23/05/2010

Não deixa de ser curioso que os livros que me foste oferecendo durante aqueles dez anos marquem, todos eles, diferentes fases da nossa relação. Hoje, ao alinhá-los em conjunto, tal torna-se tão evidente. Não deixa de ser irónico que tenha sido “Um homem não chora”, de Sttau Monteiro, a ditar o início do fim. Não deixa de ser contraditório, porque em bom rigor, naquela altura nós já estávamos mais próximos de Almada Negreiros e do seu “Nome de Guerra”. Tal como não deixa de ser óbvio que o último livro trocado tenha saído das minhas mãos. Aliás, como sempre, como em tudo.