Tenho para mim que um dos meus maiores defeitos é não saber dizer “não” às pessoas de quem gosto e, com isso, relevar todas as más atitudes e comportamentos, agarrada à ideia de que todos temos dias menos bons e que um pedido de desculpa tem tudo para ser aceite. Perceber que não nos faz bem gostar de quem não gosta de nós, levou o seu tempo. Demasiado tempo até. Hoje, se é certo que já não guardo fantasmas na mesa-de-cabeceira também não é menos verdade que não perdoei certas ausências em momentos cruciais. Arrogo para mim o direito de não me esquecer. E se queres saber, ainda me deves um abraço.