São 9:20h. O avião que me levará até Díli descolará em breve. Acaba esta viagem, começa outra. Depois de se ter voado na Singapore Airlines qualquer companhia que venha a seguir não vale um caracol [e supostamente a Silk Air, dizem eles, é a Regional Wing of Singapura Airlines]. Ia morrendo com falta de ar, senhores. O avião era mínimo, cheio até sei lá onde [três viagens sem companhia e com dois lugares só para mim era fruta a mais] e a criatura do lado teimava que teimava em deitar a cabeça no meu ombro quando, na verdade, a mulher dele estava mesmo era do outro lado. Mas, enfim, o senhor lá deve ter achado que no meu ombro é que era. E não, não mandei vir com a criatura. O tipo tinha para cima de dois metros e eu ainda tenho amor à vida. Mas roguei-lhe pragas assim entre dentes. Pragas com fartura e das boas.
Chegámos no pico do calor, por volta das três da tarde. O aeroporto nem tem explicação. De facto, o mundo é um lugar tão diferente e tão especial nessas assimetrias. Quem chegava ia sendo apresentado aos demais, os carros da UN já estavam à nossa espera. Reunidas as tropas lá fomos para o hotel.