12:40h e lá dei com a sala de embarque ou de como um ar de “ai senhor ajude-me que estou perdida” [rodar a cabeça para o lado esquerdo e piscar os olhos] e um grande sorriso podem fazer milagres [é verdade, sim, eu sou simpática e querida e doce e essa coisas todas. A arrogância que por aí se apregoa, sabe-se lá com que fundamento ou conhecimento de causa, é mesmo um mito urbano que alimento e cultivo porque dias há em que isso me dá um jeito tremendo, é simples].
Nunca tinha visto um avião tão grande. Gente, aquilo não acaba nunca de grande que é com direito a dois andares e tudo. E a asas do bicho, credo. As hospedeiras têm uma farda fora do comum. Lindas. Já no avião tínhamos almofadas e mantas todas pipis à espera e uma série de mordomias que fazem com que a Singapore Airlines seja considerada uma das melhores companhias do mundo.
* No regresso hei-de voltar ao Aeroporto da Portela para enfiar dois beijos na boca ao menino da Lufthansa [e apresentar-lhe todos os amigos giros que conseguir]. Aquela jóia de rapaz, ao fazer o check in de todos os voos, teve a gentileza [ou a feliz coincidência] de não sentar ninguém ao meu lado. O que em nove, quase dez, horas de viagem acreditem faz toda a diferença.