01/07/2010

Julho é mês de Jardim das Amoreiras, de Procópio, de primeiros beijos, de corpos ofegantes, de Hotel Penta. É mês de esperas à porta do Goethe-Institut, de noites quentes e acordadas, de viagens planeadas e apetecidas, de Vela Latina, de Sesimbra. Mês de desejo, de muito desejo, de descoberta e de arrepios constantes. Dos teus dedos no meu cabelo, de respiração descontrolada, de êxtase e arrebatamento, de palavras em surdina. Sabes, nunca mais voltei ao Hotel do Mar. Ainda hoje não consigo lá entrar. Já lá vão 14 anos, é um facto, mas Julho, Julho ainda me custa.