Há um tempo na nossa vida em que, de uma forma mais ou menos esporádica, damos azo àquela velha tendência de querer que os outros e as circunstâncias mudem, pelo simples facto de considerarmos que a razão está do nosso lado. E, depois, tempos há em que concluímos que afinal ter a dita razão, por si só, acrescenta muito pouco aos nossos dias. E nessa altura, desistimos de nos queixar do vento, de esperar que este mude e decidimos tão somente ajustar as velas.